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64 anos de bênçãos

“Até aqui nos ajudou o Senhor”, é o que disse o profeta Samuel (1Sm 7.12). De fato, esse é o sentimento que podemos expressar nessa data tão importante. O Senhor tem sido muito bom para conosco. Ele tem providenciado tudo o que precisamos. Podemos ver o sustento de Deus para com nossa igreja em vários aspectos.

Primeiro, Deus tem nos sustentado em fidelidade à sua Palavra. Eu diria que essa é, sem dúvida, a maior de todas as bênçãos de Deus para com sua igreja. Ao longo de todos esses anos, 64, mais o tempo de congregação, o Senhor sempre manteve ministros e presbíteros fiéis à sã doutrina. Todos os líderes que passaram e ainda estão na ativa sempre zelaram pela fiel pregação das Escrituras. Pastores e Presbíteros fiéis ou infiéis sustentam ou destroem uma igreja (2Tm 4.3). Nesse sentido, devemos permanecer em contínua oração por nossos oficiais, a fim de que eles continuem trilhando o caminho da fidelidade bíblica (Tt 2.1).


Segundo, Deus tem nos sustentado em amor e plena comunhão. É muito
triste quando sabemos de igrejas que enfrentaram processos de divisão. E não são raras as histórias sobre isso. Geralmente, as divisões acontecem pelos motivos errados, como orgulho e egoísmo. Ao longo de todos esses anos da IPBVF, Deus a tem sustentado no que tange a isso, livrando-a de enfrentar o divisionismo claramente condenado nas Escrituras (1Co 1.10). É claro que isso não é motivo de orgulho, mas ações de graças ao Senhor. Ao mesmo tempo, devemos permanecer atentos para que isso nunca aconteça conosco. Por isso, é importante orar pela unidade e nunca deixar uma situação mal resolvida (Sl
133; Rm 12.15).

Terceiro, Deus tem nos sustentado com visão missionária. Quando a igreja negligencia a obra missionária, ela perde o seu propósito, que é levar outros à adoração. O fim primário da igreja é a adoração. Deus salvou e reuniu o seu povo para que o adorasse. Missões existem por causa da adoração. Damos graças a Deus porque, ao longo de sua existência, a IPBVF tem sido um instrumento de Deus para a evangelização, tanto em São Paulo, quanto em outros lugares do Brasil e do mundo. O “ide” do Senhor Jesus (Mc 16.15) tem sido cumprido aqui de forma integral, pelos joelhos que oram, pelos pés que vão e
pelas mãos que sustentam (Mt 28.19-20).


Quarto, Deus tem nos sustentado com provisão material. Estamos saindo de uma pandemia de ordem global, que causou – e ainda tem causado – forte impacto econômico e sanitário. Quando ela chegou, o temor e a incerteza vieram ao nosso coração. Mas o Senhor foi fiel à sua promessa, segundo disse Paulo (Fp 4.19), de tal maneira que nada nos faltou. Saindo de uma pandemia, Deus colocou no coração do Conselho o desejo de iniciar uma grande reforma em nosso prédio. Ao longo desse tempo, temos vivenciado a provisão do Senhor mês após mês. Ele tem nos dado muito mais do que podíamos imaginar. E não só isso, Deus tem nos abençoado a fim de abençoarmos outras igrejas também.

E é claro que os instrumentos de Deus são os membros que, com sua fidelidade nos dízimos e liberalidade nas ofertas, tem sustentado a obra do Senhor (2Co 9.7).

Você viu como Deus em tudo tem nos sustentado? Isso é motivo para você louvar e adorar o nome do Senhor.

“Ebenézer: Até aqui nos ajudou o Senhor”.

Rev. André Silvério

Conselhos práticos ao cristão antes de votar – 30/09/2022

Amados irmãos, estamos vivendo um momento muito importante em nosso país – as eleições. O cenário político é muito polarizado, até mesmo dentro das igrejas evangélicas, de maneira geral.

Diante disso, eu gostaria de lhes dar alguns conselhos práticos, à luz da Palavra de Deus, antes de votar.

  1. Considere que Deus é soberano acima de tudo e de todos (Sl 22.28; 66.7; Jo 19.8-11). Todos os governos deste mundo estão nas mãos do Deus todo poderoso. Ninguém faz nada sem a permissão do Senhor.
  2. Considere que, por vezes, Deus levanta alguém para o benefício de uma nação e, outras vezes, para a disciplina dela (cf. Rm 13.1-7). O nosso país está nas mãos do Deus, que governa soberanamente.
  3. Considere que você é um cidadão da pátria celestial, mas também é dessa pátria; portanto, votar é um dever e um privilégio no sistema democrático.
  4. Considere que nenhum cristão – e nenhum cidadão – deve vender o seu voto. O voto é uma expressão da vontade pessoal. Ele não tem preço.
  5. Considere a obrigação de respeitar posicionamentos diferentes. Pessoas pensam de forma diferente porque têm visões diferentes. Deus nos dá a liberdade de consciência, à luz da Bíblia.
  6. Considere que o amor cristão está acima de nossas opções políticas. Não podemos permitir que nada, nem mesmo a política, nos divida enquanto membros do corpo de Cristo. Uma coisa é defender a sua opinião, outra é atacar pessoas e irmãos em Cristo.
  7. Considere a importância de orar e pedir direção de Deus antes de escolher o seu candidato. Conhecer um candidato, seus valores e suas propostas é essencial antes de votar. O voto tem que ser consciente.
  8. Considere que, independentemente do resultado, é seu dever orar pela nação e pelos governantes, como disse Paulo: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2.1-3).

Rev. André Silvério