Amados irmãos, estamos vivendo um momento muito importante em nosso país – as eleições. O cenário político é muito polarizado, até mesmo dentro das igrejas evangélicas, de maneira geral.
Diante disso, eu gostaria de lhes dar alguns conselhos práticos, à luz da Palavra de Deus, antes de votar.
- Considere que Deus é soberano acima de tudo e de todos (Sl 22.28; 66.7; Jo 19.8-11). Todos os governos deste mundo estão nas mãos do Deus todo poderoso. Ninguém faz nada sem a permissão do Senhor.
- Considere que, por vezes, Deus levanta alguém para o benefício de uma nação e, outras vezes, para a disciplina dela (cf. Rm 13.1-7). O nosso país está nas mãos do Deus, que governa soberanamente.
- Considere que você é um cidadão da pátria celestial, mas também é dessa pátria; portanto, votar é um dever e um privilégio no sistema democrático.
- Considere que nenhum cristão – e nenhum cidadão – deve vender o seu voto. O voto é uma expressão da vontade pessoal. Ele não tem preço.
- Considere a obrigação de respeitar posicionamentos diferentes. Pessoas pensam de forma diferente porque têm visões diferentes. Deus nos dá a liberdade de consciência, à luz da Bíblia.
- Considere que o amor cristão está acima de nossas opções políticas. Não podemos permitir que nada, nem mesmo a política, nos divida enquanto membros do corpo de Cristo. Uma coisa é defender a sua opinião, outra é atacar pessoas e irmãos em Cristo.
- Considere a importância de orar e pedir direção de Deus antes de escolher o seu candidato. Conhecer um candidato, seus valores e suas propostas é essencial antes de votar. O voto tem que ser consciente.
- Considere que, independentemente do resultado, é seu dever orar pela nação e pelos governantes, como disse Paulo: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2.1-3).
Rev. André Silvério